O método SMART é uma das ferramentas mais eficazes para definir metas que realmente funcionam. No entanto, muitas pessoas o aplicam de forma equivocada — e isso pode acabar gerando frustração, falta de progresso e até o abandono do objetivo.
Neste artigo, você vai aprender quais são os 5 erros mais comuns na aplicação do método SMART e, o mais importante: como evitá-los para alcançar seus resultados com mais eficiência.
1. Ser genérico demais na definição da meta
O erro mais comum é acreditar que a meta está “específica” quando, na verdade, ela ainda é vaga demais. O “S” de SMART exige clareza total sobre o que se quer alcançar.
Exemplo de erro:
“Quero emagrecer.”
Isso ainda é vago. Não diz quanto, como, por que, nem até quando.
Como corrigir:
Seja ultra específico. Adicione números, métodos e motivações pessoais.
Exemplo SMART:
“Quero emagrecer 5 kg até 15 de julho, fazendo caminhada 4 vezes por semana e seguindo o cardápio da nutricionista.”
2. Não definir como será feita a mensuração
O segundo erro é ignorar o “M” de Mensurável. Se você não sabe como vai medir o progresso da sua meta, você não tem uma meta — tem apenas uma intenção.
Erro clássico:
“Quero ser mais produtivo no trabalho.”
Problemas:
- Como medir “ser mais produtivo”?
- Que indicador será usado?
- Qual o nível de produtividade atual?
Como corrigir:
Use critérios claros de medição. Pode ser número de tarefas entregues, tempo dedicado, metas cumpridas, entre outros.
Exemplo SMART:
“Quero concluir 90% das tarefas previstas no meu planejamento semanal durante os próximos 2 meses.”
3. Definir metas impossíveis (ou irreais)
O “A” de Atingível é frequentemente ignorado. Pessoas bem-intencionadas, mas impulsivas, acabam estabelecendo metas que não cabem na rotina ou nos recursos disponíveis. O resultado? Frustração e desistência.
Exemplo de erro:
“Quero ler 50 livros em 2 meses.”
Se você tem pouco tempo livre ou está começando a criar o hábito da leitura, essa meta é inviável.
Como corrigir:
Seja realista com o tempo, energia e habilidades que você tem agora. Metas podem ser ajustadas e evoluir com o tempo.
Exemplo SMART:
“Quero ler 1 livro por mês até dezembro, dedicando 30 minutos por dia à leitura.”
4. Criar metas que não são relevantes para você
Se a meta não estiver alinhada com seus valores e com o que realmente importa para você, dificilmente ela será levada até o fim.
Esse erro está ligado ao “R” de Relevante. Metas feitas com base em pressões externas, modismos ou comparação com os outros geralmente fracassam.
Exemplo de erro:
“Quero começar a correr porque todos na empresa estão fazendo isso.”
Se você odeia correr e não vê nenhum sentido nisso, provavelmente não vai manter o hábito.
Como corrigir:
Reflita se a meta tem significado pessoal verdadeiro. Pergunte-se:
- Isso me move de verdade?
- Vai me levar para onde eu quero chegar?
Exemplo SMART:
“Quero fazer 30 minutos de caminhada ao ar livre 3 vezes por semana, pois me ajuda a relaxar e cuidar da saúde.”
5. Esquecer de estabelecer um prazo
O “T” de Temporal é o que traz urgência e clareza à meta. E é surpreendente como muita gente se esquece dele. Sem prazo, a meta vira um desejo eterno e acaba sendo adiada infinitamente.
Exemplo de erro:
“Quero economizar dinheiro.”
Sem prazo, você pode até guardar um pouco, mas provavelmente não manterá a consistência.
Como corrigir:
Defina um limite de tempo realista e possível.
Exemplo SMART:
“Quero economizar R$ 3.000 até 15 de dezembro, guardando R$ 500 por mês.”
Como evitar esses erros na prática
Aqui estão algumas dicas práticas para garantir que você está aplicando o método SMART da forma certa:
- Revise cada critério após montar a meta: ela é S, M, A, R e T?
- Anote a meta completa e leia em voz alta — se parecer vaga ou exagerada, ajuste.
- Peça feedback de alguém confiável, que possa analisar sua meta com senso crítico.
- Monitore o progresso: sem acompanhamento, não há evolução.
- Esteja aberto a ajustar a meta conforme o contexto mudar (sem perder o objetivo final).
Meta não é mágica: é estratégia com ação
Muita gente desiste de seus objetivos porque acha que está “sem foco” ou “sem motivação”. Mas, na maioria das vezes, o problema está em como a meta foi formulada.
Quando você constrói uma meta de forma inteligente — com o método SMART —, o caminho se torna mais claro, leve e viável. Você sabe o que precisa fazer, quando, como e por quê.
E mesmo que algo saia do planejado, você terá uma estrutura sólida para adaptar e continuar. Afinal, quem tem estratégia, não depende de sorte.
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Mestra em Gestão de Projetos, PMP, blogueira desde 2014 com mais de 15 anos de experiência em gestão de projetos e processos, adora compartilhar minhas experiências e aprendizados.